Formando educadores

Formando educadores

Todo projeto de sucesso exige muito comprometimento e esforço. Na Juan Uribe Ensino Afetivo não é diferente. Se as famílias ficam encantadas com a nossa proposta, na qual as crianças aprendem se divertindo e construindo relações afetivas com o idioma, é porque há muitos exercícios, leituras, debates, provocações e reflexões sobre educação e infância por parte dos nossos profissionais para que essas aulas e relações especiais se concretizem.

Nesse texto de abertura da série sobre a formação dos educadores, o coordenador Danilo Solera conta mais sobre o processo de aprendizagem dos nossos profissionais.

• Qual a importância da formação de educadores?
A Juan Uribe Ensino Afetivo tem uma metodologia que está constantemente evoluindo, isso porque estamos sempre nos atualizando com aspectos da educação que consideramos interessantes. Uma vez que ela é tão dinâmica, precisa ser retomada constantemente.

Além do dinamismo, o alinhamento dos profissionais é outro fator pelo qual a formação se mostra importante. Por virem de áreas diversas – história, pedagogia, relações internacionais, entre outras – é necessário eles estarem alinhados com o que é esperado da atuação de um professor de língua inglesa, de modo que consigam relacionar suas especialidades com o que fazem aqui. Quando isso se concretiza, temos professores  especializados em yoga que conseguem ligar essa prática com as aulas de inglês ou então educadores graduados em ciências sociais que promovem debates interessantes.

A formação também se mostra importante pelo fato de acreditarmos que para ser um educador é necessário estar sempre estudando sobre sua prática de modo que ela não seja mecânica. Sem a reflexão, a prática acaba se tornando apenas uma aplicação de técnica, e a gente espera que o nosso profissional tenha um olhar bem profundo para o aluno, para as vivências e para as aulas.

 Como os valores da escola aparecem na formação?
A coordenação tenta criar uma relação de confiança e respeito com o educador, ao invés de ficar inspecionando. Por causa disso, a JUEA trabalha para que o educador consiga realizar seu próprio trabalho e os coordenadores possam auxiliar ou revisar.  A gente também incentiva a autonomia nas formações, de modo que os profissionais possam encontrar sua própria prática pedagógica.

• Qual o perfil dos educadores?
Embora eles venham de diferentes áreas, todos têm em comum uma relação positiva com as infâncias. É importante que nossos profissionais saibam resgatar lembranças, brincadeiras e interesses de quando eram criança, ou que estejam abertos para ouvir e descobrir os interesses das crianças de hoje. Se o educador está fechado para os interesses que as crianças trazem para as aulas, ele terá dificuldade em acolhê-los e transformá-los em assunto de aula.
Então, nós buscamos esses profissionais que percebam a criança enquanto um indivíduo inteiro, que merece atenção e respeito, e que é dotado de desejos, histórias e saberes, e que também sejam capazes de se vincular a ela.